KADIWÉU em Paris

Noite Especial:

Duas exibições de filmes com temática indígena brasileira

15 de setembro

A partir das 18h

Cinema L'ARLEQUIN

Rue de Rennes, 76
75006 Paris

Entrada gratuita, sujeita à disponibilidade

PROGRAMAÇÃO

18H

Samila Ferraz Fernandes Maciel e Benilda Vergílio Kadiwéu

Encontro com duas mulheres Kadiwéu: histórias de vida e resistência

Antes das exibições, teremos o privilégio de compartilhar um bate-papo com duas mulheres do povo Kadiwéu, vindas especialmente do Brasil. Uma delas é uma liderança feminina de sua aldeia, dedicada à revitalização da cultura Kadiwéu para as novas gerações, e que estará em Paris também para conhecer o que existe sobre seu povo na França, em uma perspectiva de aprendizado. Por meio de seus relatos, ambas falarão sobre a vida entre suas aldeias e o meio urbano, suas experiências cotidianas e os desafios que suas comunidades enfrentam hoje. Este encontro é uma oportunidade rara de ouvir suas vozes, portadoras de memória, força e resistência, e de abrir um espaço de troca viva entre Paris e os territórios indígenas do Mato Grosso do Sul.

18h30

SUKANDE KASÁKÁ | TERRA DOENTE

de Kamikia Kisedje e Fred Rahal

2025 • 31 min • legendas em francês

Cercados pelo avanço do agronegócio, o povo Kisêdjê enfrenta uma ameaça invisível que se impregna na terra, na água e no ar. Kamikia e Lewaiki têm que escolher entre permanecer e arriscar a saúde da comunidade ou abandonar a aldeia ancestral.

MUNDURUKUYU, A FLORESTA DAS MULHERES PEIXE

de Aldira Akay, Beka Munduruku, Rilcélia Akay

2024 • 72 min • legendas em francês

Nas margens do Tapajós, no Pará, a floresta das mulheres peixe espelha a mitologia Munduruku, onde humanos, na origem do mundo, se transformaram em floresta, plantas e animais. No dia a dia da aldeia Sawre Muybu, os espíritos da floresta não são apenas forças espirituais ancestrais, mas parte da família.

20h30

LE TEMPS DANSE LÀ OÙ LA TERRE CHANTE

de Ney Pankararu

2025 • 7 min • legendas em francês

Um documentário experimental,  é um sopro de memória e encantamento. No cerne do ritual, uma criança atravessa o invisível, guiada pelos Praiá, guardiões daquilo que o mundo tentou roubar. O Rancho surge e depois desaparece, mas o sagrado permanece. No oco dos maracás, na poeira que se assenta, na terra que canta, o tempo não passa — ele dança.

ESCUTE: A TERRA FOI RASGADA

de Cassandra Mello, Fred Rahal

2023 • 88 min • legendas em francês

A partir do universo de três povos indígenas pressionados pela destruição causada pelo garimpo, o filme propõe uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó), na formação de uma aliança histórica em defesa dos territórios. É, portanto, uma narrativa sobre resistência e resiliência, na figura de uma união inédita que firma a manutenção de seus territórios físicos e subjetivos. Para além da destruição causada pelo garimpo, este é um filme sobre a impossibilidade de separação entre a existência indígena e o seu território.

Por favor confirme sua presença até 10 de setembro pelo email: rsvp@jangada.org

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